O aforismo assim vulgarmente conhecido, na verdade não corresponde à história que o origina.
De facto, o folclore de quase toda a Europa narra a história de uma gansa que, na sua primeira postura, pôs um ovo de ouro. O dono, estúpido e avarento, em vez de esperar novos ovos, matou a pobre gansa para extrair, na ocasião, tudo o que houvesse dentro dela.
Na adaptação para o imaginário português, a gansa passou a ser galinha, naturalmente por ser uma ave bem mais popular do que a da história original. Refira-se, a propósito, que há muitas variações desta história, envolvendo outros animais.
Uma delas é a de uma gansa, mas com penas de ouro, narrada pelos famosos irmãos Grimm.
De qualquer forma, em todas elas o sentido mantém-se inalterado: agir precipitadamente, com imprudência, impaciência, ganância, extinguindo de forma idiota uma fonte de renda constante, no afã de obter resultados imediatos.

Como diz a un dress, tão actual!
Não tinha reparado que este blog tinha música! E também não conhecia esta música na voz do Adriano – linda!
Também há o agir com premeditação e a mesma ganância, extraíndo, de forma criminosa e constante, lucros à custa do sofrimento dos animais, como sabemos. Uma outra história!…
Volto ao que já disse: aprendo sempre quando por aqui passo. O que é muito bom.
Abraço.
Querido Amigo!!
Não te preocupes com as surpresas que por aí andam a anunciar…nós temos coisas mais importantes para fazer!
Entretanto há um novo desafio Por Darfur, vem ver se queres colaborar!
Beijinhos!
Olá 🙂
Venho por este meio…não , não é uma carta…. venho lhe oferecer “estrelinhas doces”… não é preciso comprar…é só passar no meu blog… e deixar uma palavra apenas… para que eu possa responder…pois adoro escrever…e qual o destino e assunto… saber!
estrelinhas doces
Belisa
Bom dia
Só hoje lhe agradeço o seu comentário àcerca da “poupa” e ainda por cima com informação científica. Sempre lhe ouvi chamar esse nome mas quem sabe sabe. Já reparei que também gosta das curiosidades. Eu sou fanática por todo o tipo de coisas diferentes e que de algum modo venham a ser do meu conhecimento gosto de as divulgar, algumas através de fotos. Espero que continue a visitar pois eu já reparei que o seu blog tem que se lhe diga.
Veja, se não divulgasse a história da galinha dos ovos de ouro, eu pelo menos desconhecia.
Obrigado.
onde é que eu já ouvi esta história?
soa-me tão up to date!!!
entrei em 2 blogues e vi galinhas!
engraçado…
abraço
F
Pois… parece que cada vez se lê menos, se pensa menos no futuro.
«Après moi le déluge», é o sentimento corrente.
A foto, uma lindeza.
Abraço
são mesmo expressões do arco-da-velha. Procurei por aqui a estória desta expressão, mas não encontrei. De certo não a utilizas para dizer, quando chove e faz sol (e as bruxas estão a comer pão mole): “lá vem o arco-da-velha”.
… ou de como quem tudo quer tudo perde….
Abraço
(e obrigada pelo esclarecimento)
Muito original, o seu blog. Dos mais cuidados que tenho visto. Parabéns e obrigada pela visita.
Acho interessantíssimo tudo o que se refere a este tipo de expressões que estão na nossa linguagem. Mas nem sempre lhes conhecemos a origem.
E é muito importante clarificá-la. Importante e enriquecedor.
Gostei imenso! 🙂
P.S. – Agradeço a sua visita e as palavras de incentivo! 🙂
Gostei muito do seu comentário e, até, deu para me sentir lisonjeada.
A sensibilidade é algo que é inato. Quando fotografo algo é porque gosto do que vejo, me diz algo. Talvez, por isso, achem que as fotos têm algo de mim; mas, isso, não é técnica nem faz de mim alguém que sabe fotografar.
Mas muito obrigado pelas suas palavras; são palavras que é sempre bom ouvir/ler.
Bjt
Acabei agora mesmo de ler o post que postou no seu post de Ponte do Lima! E agora aqui e pelo que já vi antes e pela música tradicional que acrescentou todo este trabalho tão harmonioso e criteriosamente escolhido só posso mesmo ficar agradecida. E também, já aora, o mesmo pelo Folhas!
jinhos da INês
Adoro ler estas curiosidades a propósito dos meses, dos topónimos, das expressões idiomáticas. Adoro mesmo… Tenho pena é estas semanas não ter havido muito tempo para visitar com tempo e ler tranquilamente todas estas informações ( tenho que colocar um link para ser mais rápido) , mas estes dias têm sido terríveis…
E , já agora, “A Sétima Porta” recentemente publicado por Richard Zimler que nasceu em Nova Iorque e tem actualmente dupla nacionalidade e vive no Porto e que já publicou sete romances, o primeiro dos quais ” O último cabalsita de Lisboa”… Obrigada por ter vindo “ver-me”… Fico mesmo contente com as suas visitas.
Um abraço.