
A camélia tem este nome porque foi trazida do Oriente (Japão, por isso também japoneira), no século XVII pelo padre jesuíta George Joseph Kamel (1661-1706), nascido na Morávia e durante algum tempo missionário nas Filipinas, onde estudou, como naturalista, animais e plantas. No seu regresso, ele trouxe daquele arquipélago, algumas mudas de uma árvore sem nome, ainda em planta, que dava uma flor muito bela, embora sem cheiro.
Do nome latim do jesuíta Camellus, Lineu tirou o nome latino de Camellia para a planta, nome que sempre perdurou até aos nossos dias.

Ó jardineira porque estás tão triste?
Mas o que foi que te aconteceu?
Foi a camélia que caiu do galho
Que deu dois suspiros
E depois morreu!
Vem jardineira,
Vem meu amor…
Não fiques triste
Que este mundo é todo teu
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu(Marcha brasuca, letra de Orlando Silva, 1939)
ouvi a minha avó cantar a música de que falam.
gosto muito de camélias… da flor e das folhas enceradas das japoneiras (ou cameleiras). temos várias em caminha. brancas, rosa, singelas dobradas… todas lindas!
abraço
luísa
adoro camelias… tenho no meu jardim um monte delas…
É isso!!! até ouvi a voz a cantar na radiofonia!!! 🙂
Vou ficar com ela no ouvido o resto do dia.
(re)cito de cor, ao sabor das memórias da telefonia da época…
Chamam-te feia
não te importes todavia
não se discute o gosto de ninguém;
água fria mata a sede a muita gente
e ninguém sabe o gosto que ela tem.
Deixa falar, mentir e maldizer
que basta um meigo olhar
para tudo desfazer.
Repara ainda na camélia delicada
tem formosura mas não cheira a nada.
Vem por fim tirar afronta
dessa tonta cabecita
e dizer à boca cheia
mas que feia… tão bonita!
Vir até aqui é como abrir um livro e “beber” cultura, sim porque eu conheço bem as camélias mas não sabia o porquê do seu nome e muito menos a sua história. Sabe bem saber… e o saber nunca ocupou lugar.
Um beijo e um bom fim de semana
Belíssimas as camélias!
E abundantes na nossa querida Cidade do Porto, tendo tido o seu apogeu por todos os jardins, públicos e privados, lá pelos finais do Sec.XIX, princípios do Sé.XX, segundo textos do Prof. e Investigador Helder Pacheco.Desses textos surgiu “A PÁTRIA DAS CAMÉLIAS” adaptação teatral dos mesmos, feita por Alfredo Correia, que também a encenou e que a Companhia de Teatro de Ramalde tem em cena.
Não sabia que tinha também este blogue.
Adorei o nome, A minha casa também se chama “do arco da velha” e houve imensas razões para o nome.
São linda… na minha terra havia uma cameleira de flores brancas, muito puras.
Eu, eu! Maria de Lurdes Resende (na altura nem ligava mas a letra era linda…)
“…nessa tonta cabecita
e dizer à boca cheia
mas que feia,
tão bonita!”
Lembrança de camélia que agradeço muito, esta, orvalhada e inocente, em botão. Abç
“… olha a camélia tão bonita e desejada,
é tão bonita mas não cheira a nada…”
Era assim, não era?
Quem se lembra da música? 🙂
Eu dou uma ajuda:
“Chamam-te feia… “