Diz-se de uma cor de tom mais ou menos indefinível como seria, hipoteticamente, a de um burro visto à disparada.
No entanto, este anexim parece ser resultado da deturpação de um outro (este, curiosamente, pouco mencionado), que dizia: corre do burro, quando foge, já que tais animais, desembestados, costumam escoicear a torto e a direito.

(das cores a grã, da fruta a maçã)
As fotografias ou as ilustrações são excepcionais!
Lunas
Na frente dele já se sabe quem fica mais maltratado não é?
Hi, hi, hi….
Mil beijões pelo que sabes, pelo que és.
Ninha
foge do burro enquanto podes
… e são lindos!! :)))
abraÇo*
A do burro já conhecia, agora a gravura é um mimo!. Parece que, por estes dias, andamos por trilhos semelhantes…
Abraço retribuido.Em dobro. 🙂
Muito obrigada
:)))
Pah
Excepcionalmente…
segundo o «Dicionário de Expressões Correntes» de Orlando Neves diz, sobre a origem da expressão por dá cá aquela palha, o seguinte: «’Palha’ é, actualmente, coisa insignificante. Parece daí provir a origem da expressão. Mas por que motivo terá o povo ido encontrar em ‘palha’ a analogia com ‘coisa sem valor’ quando milhentos outros objectos podiam servir de comparação? Não creio que a escolha tenha sido ocasional, fortuita, casual. Porque a positiva ‘dar uma palha’ tem uma história linguística, factual e jurídica que vem de muito longe no tempo. Uma das palavras latinas que designa palha é stipula (a outra, donde vem directamente, é palea). De stipula, forma-se o verbo stipulo, as, are, normalmente usado na passiva, cujo sentido é imediato: ‘obrigar por contrato, prometer’. Ainda com a mesma raiz temos, em latim, stipulor, ou seja, ‘exigir por contrato, contrair um compromisso’. Mas como ligar stipulo, igual a ‘palha’, a ‘estipular’, igual a ‘estabelecer um contrato’? Ora, nesses tempos, o sinal de compromisso entre dois contratantes consistia em ‘quebrar-se uma palha’. Este símbolo da ‘estipulação’ passou para os nossos forais e outros actos. Umas vezes, exactamente da mesma maneira, outras por ‘troca de palha’ (stipula festuca). ´
Isto segundo informação recolhida no Ciberdúvidas, que não no meu sotão…
Abraço
Belos asnos estes… que nos afectam as “vistinhas” 🙂
Já agora, posso pedir uma ajuda?
Ando feita pateta em busca da “origem” da expressão: por dá cá aquela palha.
Por acaso, aí pelo sótão, não terá essa informação??
Agradecida a Pah fica 😉
Vá-se lá saber, não?
Mas tem lógica essa expressão. Muito mais do que cor de burro a fugir.
Gostei dos seus blogues
Obrigado por todas estas pérolas.