
Há, porém, uma outra história pouco conhecida…
Um dia, numa das ruas da cidade, um homem armado com um enorme pau corria, em fúria desordenada sobre outro, a gritar:
– Agarra! Agarra!…
Diógenes, que por acaso se encontrava no caminho, desviou-se para que o fugitivo melhor corresse. Furioso, o homem do varapau, increpou-o:
– Você é doido?!… Por que não o agarrou?! É um assassino!
– Um assassino? – volveu-lhe o filósofo – E o que é um assassino?…
– Assassino é um homem que mata…
– Um magarefe?!…
– Não se faça de tolo! Assassino é um homem que mata outro homem!
– Um soldado…
– Não!, claro que não! Um homem que mata outro, mas em tempo de paz!
– Ah!, um carrasco…
– Mau! É néscio?!… Um homem que mata outro na sua própria casa…
– Ah!, então já sei: médico!
Por fim o homem compreendeu a inutilidade de prolongar a discussão, soltou um praga e foi, novamente, em perseguição daquele a quem chamava assassino…

Isso já seria outra história que, provavelmente, não interessaria ao Diógenes…
Obrigado, Rita.
Abraço.
jorge
Olá Olinda, grato pela sua visita. E pelas exageradas, mas amáveis palavras, claro!
Abraço.
jorge
Olá Teresa! Sempre atenta, pois claro…
Ainda bem gostaste.
Abraço.
jorge
Gostei do sofismicoI Bem apanhado!
E cá estou a contar-te histórias.
Abraço.
jorge
Deverá ser, penso eu, um problema das luzes: ofuscam!…
Obrigado, Júlia, por cá a espero.
Abraço.
jorge
Espero que o homem armado não tenha apanhado o tal assassino. Se o apanhou então acho que temos dois assassinos!
Estas suas histórias são deliciosas.
beijo
Olá, Jorge Esteves
Realmente não conhecia essa.
E Diógenes conduz-nos nessa sua interpretação da sociedade com perguntas que se apresentam com lógica e ninguém como o meu amigo para contar essa história.
Abraço
Olinda
É sempre um prazer ler as tuas histórias tão bem contadas.
Reparei nas ‘novidades’. Gostei!
Abraços!
Sofísmico, o gajo!…
Mas uma boa estória que ainda não conhecia. Só tu para ma (saberes) contar.
beijo
Há uns dias destes pensava nele, no Diógenes, e na facilidade com que agora há tantas luzes que só nos mostram palhaços.
Bem vinda até aqui a sua boa prosa que me trouxe estas lembranças!