(os romanos celebravam neste mês as festas expiatórias Februais,
donde lhe vem o nome)
Água de Fevereiro mata onzeneiro
Até ao Natal salto de pardal, do Natal a Janeiro salto de carneiro e de Janeiro a Fevereiro salto de outeiro
Bons dias em Janeiro enganam o homem em Fevereiro
Chuva de Fevereiro, vale bem por estrume
Fevereiro afoga mãe no ribeiro
Fevereiro coxo, em seus dias vinte e oito
Fevereiro quente, traz o diabo no ventre
Janeiro geoso, Fevereiro nevado, Março frio e ventoso, Abril chuvoso e Maio pardo, fazem o ano abundoso
Lá vem Fevereiro, que leva a ovelha e o carneiro
Luar de Janeiro faz sair a galinha do poleiro, lá vem Fevereiro que leva a galinha e o carneiro
Neve em Fevereiro, é mau presságio para o celeiro
O sol de Fevereiro matou a mãe ao solheiro
Quando não chove em Fevereiro, nem bom prado, nem bom centeio
Quer no começo, quer no fundo, em Fevereiro vem o Entrudo
Se o Inverno não faz o seu dever em Janeiro, faz em Fevereiro
Quando não chove em Fevereiro, nem bom pão nem bom lameiro
Fevereiro enxuto, rói mais pão do que quantos ratos há no mundo
Ao Fevereiro e ao rapaz perdoa tudo quanto faz, contanto que o Fevereiro não seja secalhão e o rapaz não seja ladrão
(na fotografia, Entrudo em Vilar de Amargo, Figueira de Castelo Rodrigo)
Até ao Natal salto de pardal, do Natal a Janeiro salto de carneiro e de Janeiro a Fevereiro salto de outeiro
Bons dias em Janeiro enganam o homem em Fevereiro
Chuva de Fevereiro, vale bem por estrume
Fevereiro afoga mãe no ribeiro
Fevereiro coxo, em seus dias vinte e oito
Fevereiro quente, traz o diabo no ventre
Janeiro geoso, Fevereiro nevado, Março frio e ventoso, Abril chuvoso e Maio pardo, fazem o ano abundoso
Lá vem Fevereiro, que leva a ovelha e o carneiro
Luar de Janeiro faz sair a galinha do poleiro, lá vem Fevereiro que leva a galinha e o carneiro
Neve em Fevereiro, é mau presságio para o celeiro
O sol de Fevereiro matou a mãe ao solheiro
Quando não chove em Fevereiro, nem bom prado, nem bom centeio
Quer no começo, quer no fundo, em Fevereiro vem o Entrudo
Se o Inverno não faz o seu dever em Janeiro, faz em Fevereiro
Quando não chove em Fevereiro, nem bom pão nem bom lameiro
Fevereiro enxuto, rói mais pão do que quantos ratos há no mundo
Ao Fevereiro e ao rapaz perdoa tudo quanto faz, contanto que o Fevereiro não seja secalhão e o rapaz não seja ladrão
(na fotografia, Entrudo em Vilar de Amargo, Figueira de Castelo Rodrigo)
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15 comentários sobre “Fevereiro (outra vez…) nos provérbios”
(actualmente os comentários estão encerrados)
Ainda assim, venho ler um bocadinho da tua “proverbial” sabedoria!
E os ledos rapazes a quem perdoamos as mudanças de humor, uma ideia gira!
Perdoem lá ao Fevereiro
Que não sabe o que é que faz
Mas há que não ser tão ligeiro
Em relação ao rapaz.
Olá, Tinta permanente!
Até vou fazer o comentário a rimar.
Ó tinta Permanente,
que bom trabalho aqui tens,
por eu ficar tão contente
vou-te dar os parabéns.
Abraços.
FEVEREIRO !
MAIS UM MÊS MA MINHA PEREGRINAÇÃO
TERRESTRE!
Da MARIA
do que li não podemos estar em fevereiro!!
quanto ao tempo, não estamos de certeza!
eu acho que já vamos…pertinho de maio…por aí!
beijO
E agora um, referindo Janeiro:
O picanço é lampeiro
põe os ovos em Janeiro
quando vem o Entrudo
já está penudo.
Com este Fevereiro quente estes provérbios não auguram nada de bom…
Concordo com a Justine, que é lá isso de perdoar tudo ao rapaz??!!
Abraço
E cá estou a recolher mais alguns que ficaram para trás.
Um abraço
Ao Fevereiro e ao rapaz perdoa tudo quanto faz???? Homessa, com esse não concordo, nem mesmo com a excepção:)
Sabe bem passar pelo teu blog, é sempre um banho refrescante.
Quer no começo, quer no fundo, em Fevereiro vem o Entrudo…
há tanto tempo que não lia este provérbio… de quando era menina.
Estes provérbios, voz do povo, deixam-me a pensar.Vox populi!
bjos
Fevereiro faz dia – e logo Santa Maria*
* Referência à festa da Purificação de Nossa Senhora, que a Igreja celebra aos 2 de Fevereiro.
Creio que sabes como eu gosto destes posts!:)
Abraço.
Acho que só conhecia esse do “Fevereiro quente traz o dizbo no ventre” que, diga-se de passagem, veremos este ano se é verdade… O que a gente aprende!
Bati o meu record! Não conhecia “unzinho” que fosse. Obrigada por mais este banho de cultura. Popular mas cultura mesmo assim .
Resto de bom Domingo
beijinhos
Vinha reler o último post e eis que já há mais “material”.
Eu fico sempre meio deslumbrada com
estes saberes populares, que, qual boletim meteorológco, ensinavam e pelos quais as pessoas se regulavam principalmente no que dizia respeito à agricultura.
Não tendo vivido nestas paragens, mais surpreendentes acho estes ditados populares.
(E vou guardando o que se diz por aqui).
Um abraço