A água de Janeiro vale dinheiro
A galinha de Janeiro vai pôr com a mãe ao colmeio
Ao luar de Janeiro, conta-se dinheiro
Bácoro de Janeiro com seu pai vai ao fumeiro
Bons dias em Janeiro enganam o homem em Fevereiro
Calça branca em Janeiro é sinal de pouco dinheiro
Se cavaste fundo em Novembro, planta agora em Janeiro
Chuva em Janeiro e sem frio, vai dar riqueza ao Estio
Janeiro inteiro, um salto de carneiro
Janeiro fora, mais uma hora, quem bem souber contar hora e meia vai achar
Em Janeiro todo o burro é sendeiro
Em Janeiro nem galgo lebreiro, nem cão perdigueiro
Em Janeiro, um porco ao sol, outro no fumeiro
Em minguante de Janeiro corta teu madeiro
Galinha de Janeiro, enche o poleiro
Invernia em Janeiro e seca em Abril, deixa o lavrador a pedir
Janeiro como entra assim sai
Janeiro frio ou temperado, passa-o enroupado
Janeiro, geadeiro
Janeiro greleiro não enche o celeiro
Janeiro molhado, se não é bom para o pão, não é bom para o gado
Janeiro quente traz o diabo no ventre
Lua a de Janeiro e amor o primeiro
Lua de Janeiro não tem parceiro, excepto a de Agosto que lhe dá no rosto
Madeiro para tua casa, corta-o em Janeiro
No mês de Janeiro sobe ao outeiro para ver o nevoeiro
Os pintos nascidos em Janeiro, comem um boi e valem um carneiro
Quem azeite colhe antes de Janeiro, azeite deixa no madeiro
Se o Inverno não faz o seu dever em Janeiro, faz em Fevereiro
Se o vilão soubesse o sabor da galinha em Janeiro, não deixaria nenhuma no poleiro
Sol de Janeiro, sempre em baixo no outeiro
Trovoada em Janeiro, nem bom prado, nem bom palheiro
Vai-te embora, Janeiro, cá fica o meu cordeiro
Vinho verde em Janeiro, é mortalha no telheiro
A que me é mais familiar e a minha avó usava muito é a das calças brancas em Janeiro. Na altura não deviam existir a pura lã virgem :)))
Tens um prémio para receber no meu blogue, tens que procurar os números coloridos porque hoje apeteceu-me atribuí-los de forma diferentes 🙂
Um beijinho
E a sabedoria popular continua intacta apesar do tempo ter registado algumas alterações.
E Fevereiro?
Espero-o.
Abraço
*
xi
*
Olá-olá, vizinha! (diz-me lá que agora não ficava nito “vizinha betinha”? Eu bem digo!…;-). Vim aqui mesmo deixar uma Fevereirada ao nosso grande pintor de letras permanentes. Ora então, com licença (e xau-xau, até bem breve!):
“Quando não chove em Fevereiro, nem bom pão nem bom lameiro”
(E sim, claro que estou consciente de que esta é batota. Mas qui-la aqui!)
Olá, aí acima! Bom encontro…
E Fevereiro? “o que matou a mãe ao sólheiro”…
As tuas palavrinhas como cerejas maduras.
Abraços
Vai-te embora, Janeiro, cá fica o nosso companheiro… E a sua tinta permanente! 🙂
Bom Carnaval.
Um abraço
Acabou o Janeiro, caro amigo.
hoje é o primeiro domingo de Fevereiro. O que tens para nos dizer?
Abração
E eu que adorava Janeiro…..
Com um Janeiro feito Verão, haverá provérbio que se lhe aplique?…..
Saudades do frio de
então…
E o que pensar deste Janeiro quente e sem geadas nem chuvas? Esperemos que Fevereiro obedeça aos bons costumes…
Uma boa colecção de provérbios populares.
Um abraço
É… O sol de Janeiro, tão perigoso.
Contudo, bem bonito! 🙂
Escolhi esse ditame, de entre todos, porque aprecio excepções como o sol de inverno e as chuvas de verão. E este blog, então…! 😉
(Eheheheh)
Há uma série deles que não conhecia. No fundo, a maior parte tem a ver com a necessidade de um Inverno verdadeiro… como era dantes. :))
ai este janeiro verão
que atravessámos…
estranhamente eu.
gosto de inverno a sério…:)
bela colheita proverbiopoética!
abraÇo
Uma variante da avó: “não há luar como o de Janeiro nem amor como o primeiro”, o que é parecido com o que aqui deixas dito.
Grata e lembrada por ti.
Abraços
E como o inverno não fez o seu dever em Janeiro, lá vamos nós amargar chuva e frio e vento em Fevereiro.
Isto, se ainda se cumprirem os provérbios populares :))