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Neste ano o Censo registava perto de cinco milhões e meio de portugueses, dos quais 80% eram analfabetos. Lisboa teria quase meio milhão de habitantes (o dobro da cidade do Porto e quase 8% da população nacional) e a sua esmagadora maioria eram migrantes do norte do país.
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99% dos portugueses dizem-se católicos praticantes.
O Orçamento de Estado foi de 60.000 milhões de réis (cerca de 290 mil euros) e atribuía cinco euros por dia para as despesas do rei D. Carlos e 300 euros por ano para as despesas da rainha D. Amélia. -
O trânsito automóvel faz-se pela esquerda.
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O país importou 13 automóveis no valor de 16 milhões de réis (cerca de 80 euros)
Exceptuando a Bulgária e a Grécia, Portugal é o país da Europa com menor volume de comércio externo. -
Em Lisboa estão registados 90 bordéis.
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O ordenado médio mensal de um professor é de 15 mil réis (pouco menos de sete cêntimos) e há cerca de dois mil e quinhentos estudantes universitários espalhados pelas universidades do país.
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O industrial Narciso Ferreira introduz as indústrias têxteis na zona de Riba D’Ave.
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Um exemplar do Diário de Notícias custa dez réis.

Com os preços daquela altura, seríamos hoje milionários (claro que desde que recebêssemos o mesmo…) Achei engraçado o quadro da sociedade de então, as diferenças da inflação, religião, população e no sentido de trânsito.
gosto desses resultados do Censo :
analfabetismo e bordéis …somos sempre os maiores
por isso hoje as mentalidades ainda estão como estão, embora muita coisa esteja a mudar…
E o saber é algo que nunca fez mal a ninguém.
É curioso relembrar certos aspectos do nosso passado, sobretudo aqueles que não se encontram nos livros de História.
LC