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Estreia no Teatro D. Amélia, ao Chiado, a peça ‘A Ceia dos Cardeais’ de Júlio Dantas;
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O Governo Civil de Lisboa emite as primeiras cartas de condução;
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O Regulamento de Condução Automóvel prevê as velocidades máximas de 10 km/h nos povoados e de 30 km/h nas estradas;
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É inaugurada a linha férrea entre Beja e Moura;
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Em Moçambique é esmagada uma sublevação, que havia começado em 1895, contra a soberania portuguesa naquela província ultramarina;
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O Príncipe do Sião visita Portugal;
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Há forte agitação estudantil nas Universidades do Porto, de Coimbra e na Politécnica de Lisboa;
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É inaugurada a iluminação eléctrica em Lisboa;
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Um litro de gasolina custa 50 réis, um quilo de carne do lombo custa 565 réis e um barril de água ao domicílio custa dois tostões;
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Um almoço composto por três pratos, em restaurante, custa seis tostões;
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A 15 de Maio o Governo declara a bancarrota em Portugal.
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(excepcionalmente, a notícia que, no mês de Abril de 1957, há precisamente 50 anos, foram publicadas as normas a que devem obedecer os fatos de banho na próxima época balnear: admite-se o tronco nu para os homens, mas é proibido o uso do biquini pelas mulheres).
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Magnífico e original,
além de útil e didáctico.
Jaquim
Dizia uma Professora de história (uma das minhas preferidas) na velhinha Filipa de Vilhena que em qualquer tempo e com qualquer Nação
depois do Apogeu o Declínio…
E eu acredito! no entanto, acho que os Portugueses foram sempre mais de Espadeirada que de Tesouraria!…
Um abraço da
Maria Mamede
Vou pegar também nos 30 Km/h 🙂 não é essa a velocidade aconselhada agora para o túnel do Marquês? Estou em crer que já na altura preconizavam esta medida … era para se irem habituando :).
O resto tão ou mais interessante mas estava a apetecer-me um disparate 🙂
Um beijinho
É o que eu estou sempre a dizer. Há montes de gente no inferno por coisas que já não são pecado.
E nós, hoje em dia, ainda vamos lá parar por causa dos pecados actuais: comer no McDonald’s, fumar, etc. etc. etc.
Quanto ao que diz a “colega” Jardineira, o risco dos 31 k/h não é de admirar. As estradas eram de macadame, estreitas como carreiros, e os automóveis não tinham airbag nem outras coisas que hoje em dia nos protegem. Na velha estrada de Coimbra/Penacova havia nesse tempo uma curva tão perigosa que (contava o meu bisavô) ele e os outros dois automobilistas que nesse tempo existiam na região, paravam antes da curva, iam a pé ver se vinha o carro de algum dos outros dois, e só depois de se certifcarem de que a estrada estava vazia retomavam a marcha.
A bancarrota? Dizem que a história se repete…É óptimo ler estas tuas postagens. Aprendo, de verdade.
Bjs. Boa semana.
Muito engraçado este teu último post.
Bom feriado
Bjs Zita
Fiquei a pensar… qual seria o risco de 31km/h?
(Se calhar é só a minha santa ignorância…)
Este blog devia ser de leitura obrigatória!
Fantástica esta rubrica!
Um abraço*
…não se impondo (Ops!), zelosamente, as normas lá se cumpriam…
Que tempos!
Um abraço
Nada é por acaso.
Beijinhos embrulhados em abraços