Ali para os lados das fraldas da serra de Leomil, passou à história uma imaginosa sentença do juiz de Barrelas, homem bom, tornado lenda, lenda que lhe dava como acrescento o usar sempre meias amarelas.
Conta a história de, certa noite, o juiz ter assistido, sem que pudesse intervir, à altercação entre dois homens, acabando a contenda com um a matar o outro à facada. O povo do lugar, porém, acusou um outro, por sabê-lo de candeias às avessas com o morto, e levou-o a julgamento.
O juiz, que estava certo da inocência do acusado, mas que não podia testemunhar devido às suas funções, achou proferir esta sentença, assim como talvez faria Salomão:
‘Vi e não vi; sei e não sei; corra a água ao cimo; deite-se fogo à queimada; dê-se laço em nó que não corra. Por tudo isto e em face da plena prova do processo constante, condeno o réu na pena de morte, mas dou-lhe cem anos de espera para que se arrependa dos seus pecados. Cumpra-se assim. Juiz de Barrelas.‘
E assim, o juiz de Barrelas fez justiça, salvando um inocente.

Rosa dos Ventos
Pois era! Dos que agora não há!…
abraços!
Berro d'Água
Obrigado pela visita! Volte sempre…
abraços!
Justine
Por isso é que temos a justiça que temos…
abraços!
Baila sem peso
Outros tempos, outras terras…
(esta era a do Aquilino…)
abraços!
gaivota
Bem lhe perdias a conta!…
abraços!
São
O melhor é a gente livra-se antes de pedir a ajuda divina…
abraços!
herectico
Ora pois!, as terras do 'Malhadinhas'…
abraço!
Bartolomeu
Isso mesmo, amigo!
abraço!
Maria Carvalhosa
Eu é que agradeço a visita, amiga!…
abraços!
APC
Quase apostava que a fotografia é do lugar onde se fez o julgamento…
(pena o abandono a que esta património está votado!…)
abraços!
e aos silenciosos passantes
…uma boa semana!
tintapermanente
Quando o senso de justiça e a inteligência estão presentes num mesmo Homem, tudo pode acabar bem. E se os que são justos mas parcos em inteligência pouco nos alteram, já quando se reune a inteligência às más intenções, muita coisa se perde. É o mesmo que dizer que as armas foram parar às mãos erradas. A história vale pela lembrança do valor do respeito pelo outro, e, só por isso, vale muito. Mas essa foto, bom… Acho-lhe uma beleza imensa!
Grande abraço.
Muito boa esta história.
Obrigada.
Beijos.
Nos nossos dias… olha-se e não se vê, ouve-se, não se escutando, diz-se sem saber, fala-se sem dizer, fica a justiça por fazer…
oh, oh!!! o "velho" Aquelino…
um juiz pedâneo (nada de confusões lol). o de Barrelas…
beijo
Por vezes, vemo-nos em situações bem complicadas, Deus nos livre!
Uma semana boa.
assim se fazia justiça!
hoje… nem me atrevo a enumerar as quantas (in) justiças vamos dando conta de existir!
beijinhos
Este, era parente de Salomão então!
Para tal sentença em justiça
Na manga que deitou tanta manha
Esta foi ela, bem castiça!
E o fadinho que já conhecia
também tem que se lhe diga
tradicional, ainda vera cantiga!
😉
e deixo meu beijo e abraço
no cantinho do teu espaço
A justiça hoje em dia continua a ter todas as manhas. Só que infelizmente nao é para salvar inocentes…
Abraço
(a Justiça tem sete mangas e em cada manga sete manhas)
Gostei!!!
Tivemos a pouco tempo no Brasil, um juíz com uma sentença semelhante, para um homem do campo apanhado justo no mometo em que roubava uma melancia… A sentenção correu o Brasil e por achá-la interessantíssima, postei num blog que eu tinha e ele, o próprio juíz e autor, me procurou para falar do fato, em meu blog…
Obrigada pela vista e palavras!!! Gostei mesmo de teu espaço. Consistente!!!
Cristina
Esta é das boas! :-))
Ou, mais concretamente, este juíz era dos bons!
Abraço