Sangria desatada diz-se de qualquer coisa que requer uma solução ou realização imediata. Esta locução, julga-se, teve origem nas guerras, onde se verificava a necessidade de cautelas acrescidas a ter com os soldados sangrados. É que, se por qualquer motivo, se desprendesse a atadura posta sobre as feridas, a morte sobreviria inevitavelmente se não lhe acudissem a tempo, visto dar-se uma perda se sangue fatal.
Daí dizer-se, a propósito geralmente de ninharias que não merecem pressa, zelo ou importância imediata, deixa lá, que isso não é nenhuma sangria desatada…
(ver fazer uma sangria)

(sangrai-o, purgai-o e se morrer enterrai-o)
Colecciono expressões populares ou idiomáticas. Vou levar esta emprestada, posso? Obviamente colocarei o link para esta página.
Nunca me havia perguntado isso, eu.
Curiosa, é também a forma como se curavam feridas com aguardente e larvas de mosca. Após a II Grande Guerra, é que terá havido um substancial avanço nos tratamentos, com a entrada de anti-sépticos e antibióticos.
É uma sangria desatada, este abraço! 🙂
Aprende-se sempre alguma coisa por aqui. E de uma forma tão agradável…
E mesmo sem ser sangria desatada, apetece-me deixar aqui, agora, dito, que é sempre interessante o que nos ofereces nos teus posts :))
Beijo
isso quando os alvos humanos eram atingidos por projecteis.
O napalm ou gas mostarda por exemplo — a menos que provoque hemorragias, acho que não — escapam à sangria desatada