Ver-se e desejar-se é o mesmo que estar metido em apuros, estar num aperto, em qualquer difícil ou embaraçosa situação e não saber como sair dela, como a resolver.
Crê-se que a explicação primeira deste aforismo (vejo-me e desejo-me) deriva da fábula de Narciso, que se viu no espelho das águas do lago e se enamorou por si próprio e que, por não conseguir forma de concretizar o seu desejo, acabou por se consumir de tanto penar.

(quem é cativo, não bota o couro de molho)
Eu ver-me-ia e desejar-me-ia para encontrar explicação para tanta coisa interessante…
És um mestre!
Um abraço
Ora, concordo com que me precedeu a comentar! Nunca me tinha ocorrido tal ligação!
Obrigada !
Nunca tinha ligado a expressão à “história” de Narciso!
Sempre a aprender, e tu a contribuires, mais uma vez, para isso:))
Bom ler-te! Abraço
Mais uma vez aqui passo e aprendo. Desta vez deixo o registo da minha gratidão.
Bem visto! Nunca me ocorrera tal associação; mas, efectivamente!…
(E curioso é, que sobre o mito de Narciso se haja tecido várias versões, mantendo-se a moral una).
Parecida no seu sentido, é uma outra, cuja origem também ignoro: “suar as estopinhas”!
Bom fim-de-semana!